Ele me encarava com aquele sorriso, aquele do qual eu me apaixonara. Como eu o amo. Talvez seja por essa facilidade que tem de me fazer sorrir nas horas precisas, e não precisas também, claro. Havia tanta coisa que eu o queria dizer, mas optei pelo silêncio, já que tudo estava estampado no meu olhar.
- Está tão pensativa hoje, meu amor, - disse ele dando um sorriso largo, divertindo-se. - Pensa em mim? Em nós? No que está pensando?
Olhei para baixo, e por alguns segundos ou minutos continuei em silêncio, ele ainda aguardava minha resposta.
- Sim. Eu estava pensando em você, - e ele sorriu ainda mais ao saber que acertou em cheio o motivo do meu silêncio. - pensei...no quão chatinho e rabugento você é!
Dei uma gargalhada ao final da frase. Ele fingiu está bravo, mas não resistiu e começou a rir ao meu lado e logo me sufocou com seus beijos, e nada me fazia parar de sorrir.
Não é necessário palavras para se dizer o que se sente, é necessário que se demonstre.
(Leydiana Thais C. de Freitas)
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